Na última terça (17) ocorreu na UESC a manifestação “Sem Mais Futuro não dá”, organizada pelos estudantes do curso de História e com participação dos estudantes de outros cursos, além da ADUSC e da AFUSC.
O Programa Mais-Futuro é repleto de problemáticas principalmente por ser um programa de permanência extremamente meritocrático e excludente. O estopim da manifestação foi o erro que ocasionou a mudança do perfil de cerca de 79 participantes do programa as inscrições do Mais Futuro. Destes estudantes, 69 eram do curso de História e 10 de outros cursos como Matemática, Enfermagem, Pedagogia, Engenharia Mecânica, Filosofia e Agronomia.
Essa mudança causou um transtorno gigantesco para estes estudantes que ficaram com o pagamento do auxílio paralisado e sem perspectiva de quando receberiam devido o processo de transição do perfil.
Além da reivindicação sobre o Mais Futuro, no ato político várias reivindicações foram feitas, como a cobrança no atraso de bolsas da PROBEX e ICB; a criação de uma creche universitária; a construção de um novo Restaurante Universitário e o aumento de subsídios; a luta por um transporte público, gratuito e de qualidade; o aumento do orçamento universitário de 3% para 7% + 1% para a Permanência Estudantil. Nesse espaço ficou explícito a necessidade do reajuste dos valores do programa e também a sua reformulação.
Após a manifestação a ordem de pagamento do Programa Mais Futuro saiu o que permitirá que os estudantes prejudicados recebam suas bolsas e consigam pagar suas contas que já estão atrasadas. Mas não podemos nos contentar com isso! Precisamos continuar lutando para que nossas demandas sejam atendidas e a longo prazo, para que não passemos mais dor de cabeça com um programa de permanência estudantil e que ele cumpra seu papel de fato: que nos faça permanecer no espaço que é nosso, a Universidade.
Maria Isabel de Jesus Souza
Paulo Daniel Ribeiro da Conceição
Confira a cobertura do ato:
Fotos: Paulo Daniel
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