O Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) surgiu da necessidade de uma profunda transformação no modelo de mineração historicamente empregado no Brasil. A centralidade dessa mudança está nas mãos dos homens e mulheres, povos indígenas e tradicionais, camponeses, quilombolas, moradores de centros urbanos, pescadores, ribeirinhos, sertanejos e outros grupos impactados pelas minas, ferrovias, barragens de rejeitos, pilhas de estéril e diversas outras estruturas do projeto destrutivo da mineração na Bahia.
Atualmente, a Bahia está entre os três estados brasileiros mais minerados, ficando atrás apenas do Pará e de Minas Gerais. Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), mais de 225 municípios possuem projetos de mineração ativos, e esse número deve aumentar com os quase 15 mil processos de pesquisa mineral e quase 1.500 requerimentos de lavra em processo de aprovação.
Sob o lema: Debater, unir e organizar, por um modelo mineral soberano e popular! Seguimos, organizando as bases, fortalecendo as comunidades e nossos vínculos culturais e ancestrais com todo o território. Defendemos o fortalecimento da organização popular e da unidade para debater com a sociedade as bases de um novo modelo de mineração, onde as populações tenham o direito de decidir sobre seus territórios e a produção de riquezas atenda aos interesses do povo baiano.
Debater, unir e organizar: Por um modelo mineral soberano e popular!
Data: 14 a 17 de junho Salvador – BA, 2024
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