Devido às más condições do Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne (IME), os estudantes organizaram uma série de vídeos em que expõem a precariedade da estrutura escolar e o descaso a que são submetidos.
Dentre as situações expostas nos vídeos estão a falta de professores, a falta de água, falta de tranca nas portas do banheiros, além de falta de papel higiênico. As alunas também reclamam dos ventiladores e ares-condicionados quebrados e bebedouros com problemas, instalados no sol e liberando água suja. Sobre a estrutura da escola, que passou por uma reforma no ano de 2020 por causa de um princípio de incêndio, os estudantes denunciam que a falta de água compromete o sistema anti-incêndio e que o mesmo ainda não foi completamente instalado. Além de rachaduras, mofo e infiltrações nas paredes, fios desencapados e maçanetas quebradas.
Esta situação vem causando riscos e ferimentos aos alunos da instituição. Segundo a série de vídeos, no ano passado lâmpadas caíram sobre os alunos e nesse ano uma aluna feriu a mão ao tentar arrombar uma porta cuja maçaneta quebrou e prendeu a sua turma. Além disso, reclamam que passaram parte do ano letivo sem merenda escolar e que atualmente o lanche oferecido (café e biscoitos) não é adequado nem para a nutrição dos alunos, nem para o clima a que estão submetidos.
Além dos vídeos, os estudantes se organizaram na elaboração de um abaixo-assinado para ser enviado à Secretaria de Educação. Até o momento, mais de 400 assinaturas já foram coletadas reivindicando esclarecimentos e melhorias sobre a estrutura da escola.
Veja o vídeo completo:
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